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       Ventos do Norte

(2021) 

Após consertar meu ventilador com gambiarras, fui a procura de outras histórias como a minha. Os ventiladores-gambiarras apresentam uma metáfora sobre as estratégias de manutenção de algo feito à base de improviso para garantir a permanência sem ter grandes investimentos. É um reflexo de um vento que assopra as adversidades econômicas e sociais que partem da precariedade para solucionar uma necessidade especifica.

Ventos do Norte tem início com a produção de lambes fixados em alguns bairros da cidade de Belém, os quais apresentavam uma fotografia do meu ventilador e um anúncio escrito à mão que chamava interessados a venderem seus ventiladores com gambiarras, assim como as histórias que os acompanhavam. O processo passou também por panfletagens pelas ruas do comércio da cidade, foi noticiado em jornais e também teve divulgação em  redes sociais, com a intenção de alcançar seis ventiladores e suas curiosas narrativas.

Intervenção urbana, vídeo e objetos, 2021.

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