Nas tantas vezes que subi o Morro do Quilombo, me deparei com várias cenas que me chamaram atenção.
Assim, rápido. Porém, que ficaram em mim.

Diante disso, passo a imaginar histórias com estes cenários e personagens. São microcontos a partir de fragmentos da realidade que criam o futuro que desejo. O qual, na minha escrita, deixa de ser uma utopia e passa a ser real.

Já não sei mais o que é ficção e o que não o é.

Os textos seguem uma apresentação que, dispostas lado a lado, criam um trajeto em zigue-zague, fazendo referência à tecnologia ancestral de fuga utilizada por ex-escravizados e como maneira de fazer uma subida com menos esforço.

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Texto-instalação, 21 x 29.7cm cada, 2023.

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